Entrar

RESSECÇÃO TRANSANAL DE NEOPLASIAS DE RETO

Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzatti

Renato Gomes Campanati

epub-PROACI-C18V2_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • avaliar o padrão de disseminação do câncer de reto;
  • identificar os princípios oncológicos e as margens necessárias para as ressecções curativas;
  • selecionar os pacientes com lesões elegíveis a ressecções transanais;
  • revisar a técnica, os equipamentos e os dispositivos utilizados nas ressecções transanais;
  • descrever as limitações e complicações das ressecções transanais.

Esquema conceitual

Introdução

As ressecções transanais de tumores do reto têm sido aprimoradas nas últimas décadas com o objetivo de evitar o trauma cirúrgico causado pela abertura da cavidade peritoneal nas operações abdominais. Além disso, essas operações têm a finalidade de oferecer uma via de abordagem minimamente invasiva para as lesões benignas ou iniciais que não são passíveis de ressecção por colonoscopia.

A via de acesso limitada pelo esfincter anal, pelo arcabouço pélvico e pela dificuldade de visualização e acesso de instrumentos ao lúmen retal levou ao desenvolvimento de dispositivos, como anuscópios, câmeras e pinças específicas para a realização dessas cirurgias.

À medida que essa via cirúrgica para o tratamento de lesões retais se difunde em serviços de coloproctologia, os critérios para a seleção de pacientes elegíveis tornam-se tão importantes quanto o treinamento e conhecimento da técnica pelos cirurgiões.

Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login