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TRATAMENTO DO CHOQUE HEMORRÁGICO NO TRAUMA

Autores: Marcelo A. F. Ribeiro Jr., Gabriela Karabachian Tebar, Rafael de Lima Silva
epub-PROACI-C18V1_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar a fisiopatologia do choque;
  • identificar os sinais e sintomas do choque;
  • compreender as formas de diagnosticar os pacientes vítimas de trauma que se apresentem em choque na sala de admissão;
  • reconhecer a forma adequada de abordar os pacientes vítimas de trauma durante o atendimento inicial do trauma.

Esquema conceitual

Introdução

A hemorragia é definida como a perda aguda de volume sanguíneo, sendo que o volume sanguíneo de um adulto sadio corresponde a aproximadamente 7% do seu peso corporal.1

O choque hemorrágico no paciente traumatizado é uma condição ameaçadora à vida e representa a principal causa de óbito nesse grupo. Entretanto, quando detectado e tratado precocemente, o desfecho pode se tornar favorável mesmo em pacientes mais graves.1

Por definição, o choque hemorrágico consiste em anomalia do sistema circulatório, que irá resultar em perfusão orgânica e oxigenação tecidual inadequadas.1 Assim, o primeiro passo na abordagem desses pacientes será identificar a presença do sangramento e a causa.

É importante salientar que as vítimas de trauma podem apresentar mais de um tipo de choque, podendo ser hipovolêmico, como causa mais comum, cardiogênico, neurogênico e até mesmo obstrutivo, como no caso de pneumotórax hipertensivo ou tamponamento cardíaco.2

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