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USO DA NEUROIMAGEM NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS SÍNDROMES PARKINSONIANAS

Pedro Renato de Paula Brandão

Diógenes Diego de Carvalho Bispo

Fiorella Menegatti Marino

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer as principais etiologias do parkinsonismo encontradas na prática clínica;
  • identificar os achados clínicos e de imagem mais comumente verificados na doença de Parkinson (DP);
  • discutir sobre a utilidade da medicina nuclear na diferenciação entre as síndromes parkinsonianas;
  • diferenciar as síndromes parkinsonianas a partir de informações clinicoimaginológicas.

Esquema conceitual

Introdução

Assista aqui a vídeo aula do capítulo.

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O parkinsonismo é uma síndrome clínica caracterizada por tremor de repouso, bradicinesia, além de rigidez, com ou sem instabilidade postural. Sua principal etiologia é a DP idiopática, que atinge cerca de 3% da população com idade superior a 65 anos, segundo estudo epidemiológico brasileiro.1

De 1990 a 2015, o impacto mundial da DP dobrou, chegando a mais de 6 milhões de pessoas afetadas. Estima-se que esses números, impulsionados principalmente pelo envelhecimento populacional, devem dobrar, chegando a mais de 12 milhões de pessoas até 2040. Projeções também sugerem que alguns fatores — como aumento da longevidade, industrialização e declínio nas taxas de tabagismo — podem ampliar esse contingente populacional para mais de 17 milhões.2

Neste capítulo, por meio de exemplos clínicos comumente encontrados na prática médica, serão elencadas as ferramentas propedêuticas de neuroimagem e seus achados mais relevantes na DP.

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