ABORDAGEM ATUAL DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D NA PRÁTICA CLÍNICA

Autores deste artigo

• CAROLINE VIEIRA DE SOUZA

• VICTORIA ZEGHBI COCHENSKI BORBA

Resumo

A vitamina D é fundamental para o metabolismo do cálcio, sendo que a sua falta pode contribuir para baixa massa óssea, aumento do risco de fraturas e lesão por quedas. Ela também tem efeitos fora desse âmbito, já que seu receptor está presente em praticamente todas as células humanas. Assim, deve-se rastrear a sua deficiência em indivíduos de maior risco, como aqueles com doença óssea, renal, hepática, disabsorção intestinal, gestantes, lactantes, obesos e aqueles em uso de medicações que alterem o metabolismo da vitamina D. Para o diagnóstico, usa-se a dosagem de 25-hidroxivitamina D (25OHD) e estratifica-se o indivíduo em baixo risco (deficiente se 25OHD menor que 20ng/mL) e alto risco (deficiente se 25OHD menor que 30ng/mL). Para tratamento, há diversos regimes de reposição. O esquema para adultos, em geral, começa com um ataque com 7.000U/dia ou 50.000U/semana durante 8 semanas e manutenção com 1.500?2.000U/dia. A intoxicação por vitamina D é possível, mas é causa rara de procura por atendimento, em geral, devido ao uso de suplementos, muitas vezes injetáveis. Nessa situação, ocorre hipercalcemia e insuficiência renal, com dosagem de 25OHD maior que 1.000ng/mL.

Palavras-chave

Vitamina D; Saúde óssea; Prevenção