DIABETES E DISFUNÇÃO ERÉTIL: FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS

Autores deste artigo

• MÁRCIO DE CARVALHO

Resumo

A disfunção erétil (DE) é comum no homem com diabetes e tem efeito significativo na qualidade de vida. Estudos demonstram que ela afeta mais de 50% da população diabética, tornando-se um problema de saúde pública. A fisiopatologia da DE no paciente diabético é multifatorial, e cada indivíduo representa, provavelmente, uma miscelânea desses fatores. Destaca-se a redução na produção endotelial da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), que tem ação direta no mecanismo da ereção e resulta em DE. Na avaliação do paciente, a história de apresentação do problema sexual tem fundamental importância e, dessa forma, exames complementares podem ser indicados caso seja necessário. Uma variedade de fatores psicológicos e orgânicos pode contribuir para a gravidade da DE no paciente diabético; eles devem ser considerados quando opta-se pelas diversas linhas de tratamento disponíveis.

Palavras-chave

Disfunção erétil; Diabetes mellitus; Inibidores da fosfodiesterase 5; Terapêutica.