Fármacos na sequência rápida de intubação na emergência
In: PROMEDE C6V1
Autores deste artigo
- ALAN MERCADANTE ISOLDI
- VITOR RAMALHO ARRUDA SILVA
- VITTORIA CREPALDI FARES
- MATEUS DE ALMEIDA OLIVEIRA
- LUCA SILVEIRA BERNARDO
Resumo
O médico emergencista deve ser capaz de reconhecer as substâncias disponíveis em seu serviço para realizar a sequência rápida de intubação (SRI), escolhendo-as de forma individualizada para cada paciente. A fase de otimização pré-intubação deve ser focada principalmente em manter a melhor estabilidade hemodinâmica dos pacientes. Nesse período, priorizam-se a otimização volêmica, quando necessária, e o uso de substâncias vasoativas, mesmo que em acesso periférico inicialmente. O uso de push doses pode ser feito, e é aconselhável deixá-las preparadas durante o processo. Por isso, os opioides, como o fentanil, têm caído gradualmente em desuso. As substâncias de indução de sedação devem ser bem analisadas. O midazolam não tem atualmente nenhuma indicação como primeira linha de escolha. As substâncias mais usadas são o etomidato e a cetamina, com suas particularidades. Toda intubação deve ser precedida por uso de bloqueador neuromuscular (BNM), que aumenta a chance de sucesso na primeira tentativa, já suportado em diversos estudos. A substância mais usada é a succinilcolina; porém, possui mais contraindicações do que o rocurônio, que, além disso, tem o sugamadex como agente de reversão.
Palavras-chave
Otimização pré-intubação; SRI; Agentes indutores de sedação; BNM.
Detalhes
Título
Fármacos na sequência rápida de intubação na emergência
Autores
ALAN MERCADANTE ISOLDI; VITOR RAMALHO ARRUDA SILVA; VITTORIA CREPALDI FARES; MATEUS DE ALMEIDA OLIVEIRA; LUCA SILVEIRA BERNARDO
Assunto / Palavras-chave
Otimização pré-intubação; SRI; Agentes indutores de sedação; BNM.
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2023
DOI
10.5935/978-65-5848-854-5.C0005
Ciclo
6
Volume
1
Páginas
111 - 128
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2023 Artmed Panamericana