MANEJO DA POLIURIA HIPOTÔNICA NO PACIENTE CRÍTICO

Autores deste artigo

• JULIANA BEAUDETTE DRUMMOND

• PRISCILA NUNES DE CARVALHO

• BEATRIZ SANTANA SOARES ROCHA

Resumo

Em pacientes críticos, a associação de poliuria + hipotonicidade urinária + hipernatremia é indicativa de deficiência/resistência à vasopressina (AVP) ? diabetes insipidus (DI). A deficiência de vasopressina (AVP-D) (DI central [DIC]) é comumente observada no contexto de pós-operatório de cirurgias da região hipotálamo—hipofisária e pós-traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, enquanto a ocorrência de resistência à vasopressina (AVP-R) (DI nefrogênico [DIN]) é usualmente associada a distúrbios eletrolíticos e fármacos. A presença de AVP-D/AVP-R é um fator de risco independente de maior morbidade e mortalidade intra-hospitalar. O tratamento de AVP-D/AVP-R consiste na reposição do déficit de água livre e, em caso de AVP-D, na administração da desmopressina. Em pacientes com AVP-R, a resposta às medidas terapêuticas, como diuréticos tiazídicos e anti-inflamatórios não esteroides, é usualmente parcial; busca-se corrigir a causa de base sempre que possível.

Palavras-chave

Síndrome poliúrica hipotônica; Paciente crítico; Arginina vasopressina; Diabetes insipidus.