NINFOPLASTIA: QUANDO INDICAR E QUAIS TÉCNICAS CIRÚRGICAS UTILIZAR

Autores deste artigo

• ANA SILVIA SEKI

• GISELE VISSOCI MARQUINI

• ZSUZSANNA ILONA KATALIN DE JÁRMY DI BELLA

Resumo

A região genital feminina tem uma ampla variação anatômica em relação às dimensões e à aparência, o que impossibilita estabelecer um padrão anatômico de normalidade. Os fatores mais motivadores para as mulheres se submeterem a procedimentos estéticos em seus órgãos genitais incluem aparência, função, sexualidade e fatores psicológicos. Diante disso, várias técnicas de cirurgias de ninfoplastia, ou seja, cirurgia plástica dos pequenos lábios, foram descritas, como desepitelização, excisão direta, excisão em cunha, Z-plastia, W-plastia, redução composta, entre outras. Existem múltiplas variações ou combinações dessas técnicas. O risco de complicações desse tipo de cirurgia é muito baixo. Para as mulheres que sentem desconforto com a sua genitália, recomenda-se um detalhado esclarecimento sobre a técnica cirúrgica a ser utilizada, seus riscos, benefícios e aspectos éticos do procedimento. Assim, o cirurgião deve escolher a melhor técnica cirúrgica de forma personalizada, mediante a anatomia vulvar e os anseios de cada paciente.

Palavras-chave

Ninfoplastia; Labioplastia; Técnicas de ninfoplastia; Cirurgia redutora de pequenos lábios; Lêiser, Radiofrequência; Cosmetologia em ginecologia; Ginecologia estética