SÍNDROME DA COVID-19 PROLONGADA

Autores deste artigo

• OLAVO HENRIQUE MUNHOZ LEITE

• MATHEUS POLLY

Resumo

No decorrer da pandemia de COVID-19, a maior crise de saúde global do último século, com impactos sociais, políticos e econômicos profundos, descreveu-se uma nova entidade relacionada à infecção pelo SARS-CoV-2, a síndrome da COVID-19 prolongada. A COVID-19 é uma doença viral aguda com potencial elevado de gravidade em pacientes não vacinados e com comorbidades, com alterações multissistêmicas (principalmente pulmonares), com graus variados de sequelas e tempo prolongado de recuperação. Apesar disso, descreve-se uma síndrome de persistência de sintomas em uma parcela de pacientes que se iniciam em até 12 semanas do diagnóstico e perduram por pelo menos quatro semanas, com manifestações neurológicas, psiquiátricas, entre outras. Neste artigo, descreve-se, por intermédio de casos clínicos, a síndrome da COVID-19 prolongada, com o objetivo de auxiliar os leitores na identificação de casos e revisar as principais evidências de tratamento para essa nova síndrome com grandes impactos na qualidade de vida dos pacientes afetados.

Palavras-chave

COVID-19; Síndrome da fadiga crônica; Síndrome de fadiga pós-viral; Dispneia