Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- identificar os dados epidemiológicos do câncer no Brasil;
- conceituar os cuidados paliativos oncológicos;
- descrever o mecanismo fisiopatológico da dispneia;
- identificar as abordagens terapêuticas em oncologia capazes de aprimorar o manejo da dispneia e seu caráter emergencial;
- refletir sobre a importância do controle da dispneia no cuidado ao paciente oncológico.
Esquema conceitual
Introdução
Mediante a expressão significativa que os dados epidemiológicos apresentam para a detecção de novos casos de câncer no Brasil, pode-se pontuar que, consequentemente, esses casos se convertem para situações em que o tratamento curativo torna-se inviável. Logo, ocorre deliberação para o tratamento paliativo, que neste cenário visa ao controle de sintomas inerentes ao câncer avançado. Sintomas esses que são multifatoriais e alguns subjetivos, e, assim, cada indivíduo se expressa de forma distinta.
Tal indicativo se apresenta como um desafio para os profissionais de saúde que atuam na referida área de conhecimento. Neste contexto, elenca-se o sintoma da dispneia como objeto de estudo e investigação em virtude da sua ocorrência nos diversos tipos de câncer, e, por sua característica sintomática, resguarda-se um controle/manejo delicado e desafiador.
A partir da conceituação do tema e da discussão de seus mecanismos de ação e possíveis terapêuticas, o conteúdo cursa a fim de atualizar abordagens e difundir boas práticas para os cuidados paliativos oncológicos. Com isso, o enfoque das situações emergenciais se configura como essenciais para o debate e a exposição de medidas passíveis de serem desenvolvidas, e, assim, cursar para minimizar/aliviar o sofrimento de pacientes e familiares.